Descrição
A família Silva começou o dia com alegria. Tomaram juntos o pequeno almoço não prevendo que a chuva fraquinha que caía pela manhã iria tomar proporções desastrosas. A “Dor” estava à espreita. A ilha iria viver um momento de aflição coletiva, que ajudaria os seus habitantes a compreenderem que “os flagelos são provas que proporcionam ao homem ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar a sua paciência e a sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo, se ele não for dominado pelo egoísmo. “A história segue em pormenor os momentos vividos de formas bem diferentes entre os membros da família. Dois dos irmãos ficaram “presos” na escola com colegas e dois professores que acabaram por travar um diálogo consolador; a mãe e o filho mais novo, em casa, vivendo a angústia de não terem notícias dos seus, encontraram forças nas palavras do Evangelho que os incitava a terem esperança; o pai, que vivia momentos dramáticos na zona oeste da ilha, exausto, viu ruir a sede do seu trabalho construído ao longo de vários anos de sacrifício; mas, alimentando-se na fé, pois compreendia que haveria uma razão justa para o que se estava a passar, recorrendo à oração, conseguiu manter o discernimento e, assim, salvou um jovem, a vizinha e o filho… Incentivando-os à oração, Tom, que acreditava na misericórdia divina, aguardava confiante o momento em que seriam auxiliados, explicando aos demais que se os bombeiros na Terra são capazes de atos altruístas fazendo jus à fé humana, os bombeiros de Deus mostram a todos que para o nosso Pai não há impossíveis… alguns dias depois, todos se abraçaram.